domingo, 13 de agosto de 2017

Nesses últimos dias eu só queria gritar. Mas não gritar de alegria, de tristeza, de raiva, gritar palavras que ofendam alguém, não queria nada disso. Eu só queria, e quero, gritar de frustração, gritar bem alto que nada está saindo como eu imaginava, nada está dando certo. Parece que do nada o mundo virou de cabeça pra baixo e eu não consigo mais agir nem pensar normalmente, tá tudo uma bagunça enorme em cima dos meus ombros. E não sei até quando vou aguentar suportar tudo isso, mas tenho certeza que uma hora vou desabar. Com isso vem mais uma preocupação: quando desabar vou machucar pessoas que amo. E aí? O que eu faço? Isso mesmo, sigo em frente adiando ao máximo minha queda, por mais que isso me deixe frustrada, por mais que isso também me machuque. Mas eu sou assim, é isso que eu faço, eu me importo mais com os outros do que com minha própria sanidade. Só espero que quando essa for embora, não arraste consigo todos que tentei não magoar.   

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Todos nós estamos repletos de sentimentos e pensamentos, que muitas vezes não queremos (ou não podemos) apenas ir expressando por aí. Mas, também são muitas as vezes em que essas palavras e sensações nos sufocam, precisamos transbordar e colocar tudo pra fora. Venho me sentindo assim nesses últimos dias. De repente começo a ter pensamentos que me levam pra situações que gostaria, ou não, de viver; assim como palavras que gostaria de falar, mas não me permito fazer isso. Todas essas coisas estão me deixando sufocada, e sinceramente, esperava que essa sensação não fosse voltar mais depois que fiquei curada da bendita asma…

    O fato é: não aguento mais ficar calada, não suporto mais não viver aquilo que desejo. Mas, no meio do caminho tem uma consciência, tem uma consciência no meio do caminho. Eu quero tudo isso, mas sinto que não posso ter, que não posso falar, vai contra tudo o que acredito. Mas todos sabemos que as vezes o nosso coração contraria tudo o que é racional, tudo que defendemos e acreditamos. E é aí que surge a grande questão: dar ouvidos a quem, minha razão ou meu coração??? Será que eu devo jogar tudo pra cima, esquecer tudo que acredito pra viver algo que não tenho certeza se dará certo?? Pois é,eu não sei. E acho que no dia que descobrir as oportunidades já vão ter passado, e a resposta não me adiantará de mais nada!